quinta-feira, 5 de julho de 2007


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Esse final de semana estive numa das Fnac’s da vida e tive meu primeiro contato com Mário Testino. O livro se chama Portraits, com a Kate Moss narcótica na capa e achei lindo. Me chamou atenção logo de cara e fiquei muito encantada pelas imagens. Remeteu-me automaticamente ao LaChapelle, e comparando-os senti um algo mais especial pela ‘obra’ do Mario Testino , fotógrafo peruano fashion. É porque ele fede!(no bom sentido) porque é real, humano tão bom quanto mal. Consegue captar o ‘party monster’ de cada um e sutilezas não tão sutis. Gente escancarada, do gueto, do underground, do lixo inventado, das celebridades em situações comuns; é algo estilizado, mas com feeling; ~ uma realidade semi-inventada diria. Prefiro suas fotos autorais que as publicitárias, claro, mas no geral são imagens com tato.Parece que sinto o cheiro da pele das pessoas de tão ‘vivo’ que são suas imagens, ao contrario do LaChapelle que tem uma estética totalmente plastificada, ou no melhor jeito ‘Alice no País das Maravilhas’. Sou um pouco estranha em defender esse tipo de fotografia que faz parte de um nicho fútil de consumidores, mas é uma gama criativa incrível, e se permitir a isso dá uma liberdade imensa. Testino parece ter muita intimidade com os assuntos fotografados além do ‘diabo’ que vestiu prada, e as giseles do momento o que faz dar aquela pinta de inveja na primeira instancia, somente na primeira instancia. Conhece muito bem a linguagem contemporânea e tem o dinamismo pra por em pratica, e eu, como neo-pobre fiquei lá devorando o livro em pé e tendo todas essas impressões já de primeira. É o meu fotógrafo de moda preferido no momento ; ~
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ouvindo peeping tom - don't even trip feat. amon tobin
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nataly pensando em fazer uma caravana pra ver spice girls em buenos aires

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